A pretexto do aparecimento de um Justo (600 Reais) de D. João II (1481-95) nas escavações arqueológicas efetuadas na Casa do Infante, conta-se um pouco da história desta nova moeda de ouro, cunhada a partir de junho de 1485, nas casas da moeda de Lisboa e Porto.
Apesar de, recentemente, a autenticidade de o único Justo produzido no Porto ter sido colocada em dúvida, são apresentados dados de fontes escritas e de afinidades técnicas e estilística entre o exemplar em apreço e moedas de prata do Porto, contemporâneas, que contrariam tal proposta.
Tratando-se o Justo de uma das moedas mais raras de numária portuguesa, revela-se uma estimativa do total de moedas cunhadas e uma proposta de ordenação cronológica das diferentes emissões realizadas até ao final do reinado do “Príncipe Perfeito”. O fabrico destas valiosas moedas, segundo Maria José Pimenta Ferro, marca o início do período de “esplendor monetário português”.
A esta pequena conversa seguir-se-á uma observação do Justo apresentado na exposição Do Medalheiro Allen ao Gabinete de Numismática, bem como de outros núcleos presentes nesta mostra que se relacionam com alguns acontecimentos importantes da História da Cidade do Porto.
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