No próximo dia 13 de outubro, a Numisma Leilões vai levar à praça, em duas sessões, 788 lotes onde pontificam algumas moedas de grande interesse e um bom conjunto de moeda de ouro de diversos países, desde a Antiguidade Clássica até à atualidade.

Como seria de esperar, a maior parte lotes (n.º 13-508 e 779-88) são de moeda portuguesa e das antigas colónias, onde se destacam algumas moedas de grande raridade. É o caso do tornês de D. Dinis, exemplar já anteriormente leiloado pela Numisma Leilões, em junho de 2015, lote n.º 43, moeda muito rara e valiosa, sendo um dos 18 exemplares que conhecemos, existentes em coleções públicas e privadas. Considerando a sua elevada raridade, não deixa de ser excecional que, pela primeira vez, apareçam em dois leilões seguidos, agora e no leilão anterior (Numisma Leilões, n.º 106, 22 e 23 de junho 2016, lote 106 = ex-Col. Julius Meili, Amsterdão, J. Schulmman, 23 de maio 1910, lote 20 = ex-Col António Marrocos, Numisart, Genebra, 5 de junho 1995, lote 10) exemplares desta cobiçada moeda.

Mas há outros motivos de interesse entre os lotes reservados à numária de Portugal e antigas colónias:  o meio real branco Ç-A/C de D. Fernando (lotes 21 e 22), o real de 10 soldos, do Porto, de D. João I (lotes 45 e 46), o espadim ou meio justo de D. João II (n.º 68), o real de D. António (n.º 133), a dobra de D. João V, de 1728, as 12 macutas de 1762 e 1 macuta de 1783 e ainda os 5 e 10 xerafins, de Goa, de 1714 e 1728, respetivamente.

Os lotes de moeda de ouro estrangeira, distribuem-se por vários países, onde sobressaiem os 6400 Reis de D. Pedro I, Imperador do Brasil, de 1828/7 R (lote 786), peça muito apreciada e valiosa, e, pelo seu número, o conjunto de exemplares do Reino Unido (lotes 652-731), onde podemos encontrar uma grande variedade de libras e meias libras e algumas moedas proof.

Em suma, os motivos de interesse para participar neste leilão são bem evidentes, cumprindo-nos felicitar a Numisma Leilões por mais esta realização.

RC