No dia 14 fevereiro vai realizar-se o 33º Leilão da ainda jovem empresa lisboeta Numismática Leilões. O evento irá decorrer, mais uma vez, no VIP Grand Lisboa Hotel, Sala Estúdio, e serão leiloados 1315 lotes, onde tem um papel de destaque a numária nacional e das antigas colónias portuguesas. Como vem sendo habitual nos leilões desta Casa, as cédulas e notas nacionais mas também de outros países estão bem representadas (n.º 1-364), cobrindo quase na totalidade a 1ª sessão do evento. A 2ª sessão começa com um conjunto de lotes de bebidas espirituosas (n.º 412-532) (situação pouco habitual em leilões de Numismática, o que poderá denunciar alguma alteração na estratégia comercial da empresa), a que se segue um extenso número de lotes de moeda nacional e estrangeira (n.º 533-687), medalhas ( os exemplares de maior interesse colecionístico são galvanoplastias), fichas, condecorações e outras curiosidades (n.º 688-942), moedas romanas (n.º 943-48), moeda de Portugal e colónias (n.º 949-1170), estrangeiras (n.º1171-1269) e, por último, diversos lotes de moeda portuguesa com "grading" das empresas NGC e GENI.
Certamente, qualquer colecionador, do iniciado ao mais avisado, encontrará neste extenso número de lotes vários exemplares numismáticos que faltarão nos seus numofilácios. Algumas peças despertaram a nossa atenção: a rara nota de 10 rupias da Índia-portuguesa, de 1938 (n.º216), o Real L de D. Fernando I (n.º 951), o S. Vicente de D. João III (n.º 958), as sempre apreciadas Moedas de D. Pedro II, de 1689 e 1690 ((n.º 984-5), as duas escassas e curiosas brochuras de 1822 e 1900 sobre falsificação de papel moeda em Portugal (n.º 402-3).
Como se verifica são muitos os motivos de interesse para se estar atento e participar em mais este evento numismático, cabendo-nos aqui felicitar as empresa organizadora ppor mais esta realização.
RC
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